Foto: Arquivo CV/Catarina Malheiros

A segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa no Piauí tem início a partir da próxima terça-feira (03). Devido à pandemia, a certificação ocorrerá de três formas: por meio de uma declaração on-line no Sigadapi; envio de todos os dados preenchidos (fotos ou scanner) por e-mail ou pelo celular ou presencial nos escritórios da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi).

A campanha segue até o dia 15 de dezembro quando devem ser vacinados todos os bovinos e bubalinos do estado, até dois anos de idade. Para evitar a proliferação da Covid-19, a Adapi elaborou uma cartilha sobre os cuidados básicos de higiene como lavar as mãos, frequentemente, com água e sabão, uso de máscara, evitar tocar no rosto, especialmente olhos, nariz e boca; cobrir o nariz e boca ao espirrar ou tossir e manter o distanciamento de 2 metros entre as pessoas.

A certificação é necessária para comprovar que o produtor está em dia com o calendário de vacinação do seu rebanho e com o serviço de defesa sanitária animal do Piauí. Criadores que não possuem animais nesta faixa etária devem comparecer ao escritório da Adapi para fazer a atualização cadastral do seu rebanho. A certificação vai do dia 03 de novembro de 2020 até o dia 10 de janeiro de 2021.

Leandro Veiga, Coordenador Regional da ADAPI em São Raimundo Nonato diz que com o apoio dos fornecedores, o criador pode deixar o comprovante de vacinação no local que o proprietário repassará para o escritório da ADAPI. O criador que deixar de vacinar seus animais e não realizar a certificação poderá ser autuado, multado e terá retirado o direito de comercializar o seu rebanho.

“Para a comercialização e movimentação de animais é obrigatória a emissão da guia de trânsito animal (GTA) e, para a emissão, o produtor precisa estar com as vacinas em dia, tanto de aftosa quanto da brucelose”, conclui Leandro Veiga.

Com relação ao ato da vacinação, a Adapi esclarece que o produtor deve dar preferência para que o uso das pistolas e outros equipamentos de vacinação sejam individuais por trabalhador e haja o menor contato possível entre pessoas. Além disso, deve evitar estressar o animal, manter a vacina em isopor com gelo, fazer a troca, desinfecção (fervura) de agulhas a cada 10 minutos e aplicar a vacina na tábua do pescoço, subcutâneo (debaixo da pele).

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