Fora da chapa majoritária do governador Wellington Dias para as eleições 2018, a vice-governadora Margarete Coelho admitiu nesta terça-feira (26) que não esperava que o critério usado para a formação da chapa fosse à indicação de apenas um partido por cargo.

“Não esperava que fosse esse o critério decisivo. Há uma certa frustração. Nosso partido foi um excelente parceiro na gestão Wellington Dias. Na Assembleia também fomos importantes. De uma maneira geral, nosso partido muito leal, todos viram o esforço que o senador Ciro fez para contribuir com o Estado, mas não foi esse o critério”, declarou em entrevista à TV Cidade Verde.

Margarete fez questão de frisar que a retirada de seu nome para a vaga de vice não foi uma decisão do Progressistas e sim do governador. “O governador quem decidiu. Ele é quem comanda”, afirmou.

Apesar da frustração, Margarete, que agora tentará uma vaga na Câmara Federal, diz que o projeto de Piauí feito entre seu partido e os aliados em 2014 continua.

“Nós fizemos um projeto de Piauí em 2014, juntamente com o PT e outros partidos. Esse projeto não se esgota no primeiro momento. Era uma parceria a longo prazo. Seremos companheiros nessa eleição assim como fomos em 2014 sem vincular isso a cargo”, finalizou.

Hérlon Moraes

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