O deputado federal e pré-candidato a senador, Marcelo Castro (MDB), conversou sobre divergências dentro do partido, a formação da chapa majoritária e a reação de Themístocles Filho após definição da mesma. A entrevista foi dada, na tarde desta segunda-feira (30), ao Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde.

Em relação a dissidências dentro do partido, Marcelo explicou que tradicionalmente o MDB caminha unido, mas que há casos pontuais: “O MDB tem uma tradição de marchar junto, em 2010 e 2014, nós estivemos juntos, em 2006 foi uma exceção à regra porque o partido se dividiu, nós tínhamos um compromisso com o governador Wellington Dias e o Mão Santa quis ser candidato, nós trabalhamos muito essa possibilidade dele não ser, mas não foi possível e o partido acabou dividido, acho que por causa disso, dessa experiência, do MDB ter ido divido ficou essa percepção de que o MDB estaria dividido. O caso do prefeito Luís Menezes é um caso mais do que justificado, ele é pai do Marden Menezes, que é um dos grandes líderes que apoiam a candidatura do Luciano, mas os deputados do MDB estão firmes, todos marchamos juntos”, explicou.

“A convenção será um momento de congraçamento de união, de todos os emedebistas do Piauí, e todos vamos marchar juntos nesse rumo que estamos que é dar continuidade a esse projeto em desenvolvimento do governador Wellington Dias e agora com meu nome para senador. Temos dois ou três candidatos a deputado federal, temos os candidatos a deputado estadual e esperamos contar mais uma vez com o povo do Piauí e ter uma representação política forte, não só aqui na Assembleia Legislativa, mas no Congresso Nacional”, afirmou o deputado.

Marcelo disse ainda que a vaga de vice na chapa governista não foi prometida pelo governador: “Essa certeza nunca houve [de que o MDB indicaria o vice], o que Wellington sempre disse, em todas as entrevistas que ele deu, em todos os momentos em que nos reunimos, foi que o MDB teria garantida uma vaga na chapa majoritária, que só tinham duas vagas, de vice ou senador. O MDB disse que queria a vaga de vice e colocou que o pleito mais importante seria o da chapa proporcional, e terminou que o governador chegou à conclusão, depois de entendimento com o seu partido e com os outros partidos da base, que o MDB participaria da chapa majoritária e que indicaria o candidato a senador, e assim foi feito”.

Questionado se ele acreditaria que o deputado Themístocles Filho poderia prejudicar a sua candidatura, a do Ciro Nogueirae a do Wellington, por não aceitar não ter sido indicado a vice, Marcelo respondeu: “Usando linguagem moderna, isso é fake news, o Themístocles é um dos deputados do MDB que tem mais história e mais tradição dentro do nosso partido, o seu pai não foi fundador do MDB porque na época tinha sido cassado pela revolução, mas desde que existe o MDB no Piauí que o seu pai participava do partido, foi deputado federal, estadual, Themístocles foi vereador de Teresina, deputado federal, seu irmão foi deputado federal, seu filho, agora, é candidato com apoio de todos nós do MDB”.

“Então, evidente, que se perguntar se o Themístocles ficou satisfeito, claro que não, isso é normal de acontecer, mas ele é um político que tem responsabilidade com o seu partido e tem compromisso com seu estado”, finalizou.

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FONTEGP1
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