Circula nas redes sociais em São Raimundo Nonato que municípios receberam ajuda financeira do Governo Federal para combate ao coronavírus. É certo que a população esteja preocupada e fiscalize a aplicação destes recursos de forma limpa e transparente e é dever do gestor utilizá-lo da forma correta e prestar contas ao cidadão, mas este montante ainda sequer foi destinado, pois trata-se de um Projeto de Lei que acabou de ser aprovado no Senado Federal e como sofreu mudanças na Câmara, ele irá retornar para análise final dos Deputados.

Municípios irão receber 23 bilhões de ajuda, com o plano de “Socorro aos Estados e Municípios”. Desse montante, 20 bilhões serão destinados a perda de arrecadação do ISS e ICMS e 3 bilhões vão para a área da Saúde, especificamente para o combate a covid-19.

VEJA PROJETO

distMunicípios – SGM – 2020.05.03 (23bi)

O Senado Federal aprovou no sábado (2), em sessão remota, o projeto de lei que estabelece uma ajuda financeira emergencial a estados e municípios durante a pandemia do novo coronavírus. O pacote de medidas terá um custo estimado de cerca de R$ 120 bilhões para a União.

O texto foi aprovado, após cerca de seis horas de sessão, por 79 votos a 1. Dos 81 senadores, apenas Randolfe Rodrigues (Rede-AP) votou contra. O senador Weverton (PDT-MA) presidiu a sessão e, por isso, não votou.

O projeto já havia passado pela Câmara dos Deputados, mas, como sofreu modificações, precisará ser reanalisado pelos deputados.

O objetivo da proposta é reduzir os efeitos da queda de arrecadação de impostos de estados e municípios em razão das medidas de combate ao avanço da doença, como o fechamento de comércios e empresas.

O texto condiciona a liberação de recursos aos governos locais ao congelamento do salário de servidores públicos até 31 de dezembro de 2021.

A única exceção será para os servidores civis e militares dos estados, do Distrito Federal e municipais das áreas de saúde e de segurança pública, além dos integrantes das Forças Armadas, diretamente envolvidos no combate à pandemia

A liberação do reajuste salarial a esses profissionais atendeu ao apelo de diversos partidos e foi feita pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que também é o relator da matéria.

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FONTECom Informações do Congresso Nacional
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