O desmatamento do Cerrado no Brasil aumentou cerca de 9% em 2017 comparado a 2016, o que significa dizer que metade desse bioma que sempre existiu já desapareceu. Parte da vegetação do Piauí é composta pelo Cerrado e isso significa dizer que o estado também está perdendo, aos poucos, como todo o resto do país, parcela significativa do seu bioma natural.

No total, 7.408 quilômetros quadrados da vegetação foram convertidos para pastagens e soja. As informações são de artigo publicado por um grupo de dez pesquisadores brasileiros na revista Nature Climate Change e divulgado em reportagem do Estadão dessa sexta-feira (13). O texto analisa o que os autores chamam de “ameaça das barganhas políticas para a mitigação climática do Brasil”.

Segundo a reportagem, a previsão apontada no estudo – considerado o levantamento dos dados feitos ao longo dos anos – é que o desmatamento só se prolifere. Uma das justificativas para o aumento da devastação, conforme a matéria, é tanto a inoperância das políticas públicas governamentais anti-devastação quanto de preservação ambiental.

O aumento da perda florestal provocada pelo desmatamento no Brasil implica no aumento da emissão de gases tóxicos na Camada de Ozônio. Em consequência, a Camada é destruída gerando maior contribuição do país para o aquecimento global.

Quanto ao Cerrado, ele é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal.

Lyza Freitas (Com informações do Estadão)

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