Circula nas redes sociais (whatsapp) que a Secretaria de Saúde de Saúde de São Raimundo Nonato estaria omitindo dados referentes a casos confirmados de coronavírus no município. As supostas mensagens afirmam que São Raimundo Nonato já teria 25 casos confirmados e que o Secretário estaria divulgando de forma gradual “para não assustar” a população.

Créditos: Reprodução Facebbok

Em contato com o Secretário, a reportagem questionou os supostos dados e Jussival negou veementemente. “Precisamos ter cuidado com a disseminação das fakes news, pois prejudica o andamento dos trabalhos e apavora ainda mais a população. O protocolo exige a divulgação imediata de todos os resultados de testes e exames, não existe omissão por parte da secretaria e nem do secretário. Muita gente prefere desinformar a população de forma irresponsável”, disse.

Jussival Júnior faz parte de um Comitê de Contingenciamento e poderia responder criminalmente se omitisse qualquer tipo de dado neste sentido, configurando até crime de improbidade contra a saúde pública do município.

“Precisamos ficar atentos as informações oficiais e não em boatos, fofocas e mentiras disseminadas nas redes sociais, o momento é angustiante e precisamos do apoio da população para que possamos vencer essa pandemia. Vamos focar nos cuidados para que o vírus não se dissemine na nossa cidade. Já somos a segunda cidade do Piauí com o maior número de casos confirmados, portanto vamos focar na prevenção e nas orientações dos órgãos de saúde”, declarou.

Implicações práticas da desinformação, advindas das ‘fake news’

A desinformação gerada pela “fake news” pode gerar efeitos nefastos, desde causar pânico social, desgastes políticos, linchamentos, difamações, calúnias, injúrias e culminar até em guerras entre nações.

Crimes contra a honra no Direito Penal provocados por ‘fake news’

O secretário informou que irá pedir investigação judicial sobre as supostas mensagens e o responsável irá arcar com as consequências, já que Fake News é crime previsto no Artigo 339 do Código Penal Brasileiro, cuja pena é de reclusão, de dois a oito anos, e multa.

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FONTEDa Redação - Luan Ribeiro
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