Fotos: Roberta Aline

É impossível estar no mesmo lugar que o músico Fabiano Leitão, 42 anos, e não ter uma reação. Pode ser de repulsa ou de cantarolar a canção que ele toca. Com vídeos viralizando na rede social e percorrendo o País com seu “Lulaço”, Fabiano tem enfrentado diversas reações do público. Suas investidas é tirar seu trompete da bolsa e tocar serenatas com versão do  “olê, olê, olê, olá, Lulá, Lulá”, jingle que eternizou na campanha eleitoral do ex-presidente Lula. Em Teresina, ele conversou com o portal Cidadeverde.com.

Fabiano conta que nasceu por “acidente” em Brasília e que  se auto declara teresinense de coração.

“Minha família toda é daqui, passei sempre minhas férias escolares aqui, sei cantar o hino do River, sei cantar o do Piauí, esse coração aqui bate por Teresina. Nasci em Brasília por acidente, quando minha mãe foi estudar na UnB”, disse.

Na capital piauiense, ele já se apresentou no Mercado da Piçarra, no Shopping Teresina, em ruas, praças e avenidas.

Segundo ele, a música é uma forma de despertar a atenção do público para a figura e o trabalho que foi desenvolvido por Lula enquanto presidente do Brasil.

“Estamos aí para levar essa canção do Lula por todos os lugares, em aeroportos, feiras, rodoviárias, shoppings e mercados. Queremos ativar no consciente das pessoas de que teve um presidente que cuidava do povo”, explicou o músico.

Fabiano destaca que essa militância mais presente iniciou durante o processo de impeachment da ex-presidenta Dilma, e foi potencializada após a prisão de Lula, de onde desde então tem viajado pelo país através de vaquinhas de militantes do PT.

Ele contabiliza atos em pelo menos 18 estados do Brasil e revela que nunca sofreu qualquer tipo de agressão ou repressão. “Teve uma situação, não de repressão, mas em Cascavel, no Paraná, eu olhava para as pessoas que não se manifestaram e eles olhavam com um ódio que eu nunca vi em lugar nenhum. Cascavel tem uma disputa visceral entre direita e esquerda”, repassou.

Fabiano finaliza contando que foi muito bem recebido em Teresina e que também não sofreu nenhuma contrapartida durante seus atos.

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FONTEMarcos Cunha
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