Os cerca de 90 municípios que decretaram estado de emergência em decorrência da estiagem vão ter que esperar a liberação de dinheiro e terão que se contentar com medidas paliativas como abastecimento por carrospipas, poços e a construção de pequenas barragens, até que caiam as chuvas e que sejam liberadas verbas para a construção de adutoras.

Segundo o secretário licenciado da Defesa Civil, deputado Hélio Isaías, 87 municípios do interior do Piauí estão em situação de emergência devido à falta de água para consumo humano. Ele informou que estão sendo aplicados recursos federais e estaduais em medidas paliativas, mas uma solução definitiva só vai acontecer após a chegada das chuvas para que os reservatórios sejam reabastecidos.

“Estamos no sexto ano consecutivo de seca no Piauí e em todo o Nordeste. Nossos reservatórios estão todos com capacidade abaixo de 10%. O abastecimento urbano está comprometido, mas a Defesa Civil está agindo. Em São Raimundo Nonato estão sendo aplicados R$ 15 milhões do Ministério da Integração em uma adutora que vai benefi ciar nove municípios”, disse o deputado.

Em Pedro II, o açude Joana secou e a solução está sendo a construção de uma adutora saindo do açude Caldeirão, em Piripiri. Enquanto a obra não fica pronta estão sendo providenciados carros-pipas, a perfuração de poços e a construção de pequenas barragens. As mesmas medidas também estão sendo aplicadas em Curimatá, onde a população reclama que não tem água para as necessidades básicas.

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