Foto: Jordana Cury / Cidadeverde.com

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma espécie de prévia da inflação para o mês, subiu 0,71% em janeiro.

Isso quer dizer que houve uma desaceleração frente a dezembro, quando a prévia foi de 1,05% (e fechou o mês em 1,15%), mas este é o maior resultado para o mês de janeiro desde 2016 – no auge da crise – quando o índice ficou em 0,92%.

Acumulado

Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,34%, acima dos 3,91% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2019, a taxa foi de 0,30%.

Altas e quedas

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete apresentaram alta na passagem de dezembro para janeiro. Veja abaixo:

A desaceleração do grupo alimentação e bebidas é explicada principalmente pelo resultado da alimentação no domicílio (2,30%), cuja alta foi inferior à registrada no IPCA-15 de dezembro (3,62%).

Contribuíram para isso as carnes, que passaram de uma alta de 17,71% no mês anterior para 4,83% em janeiro.

Itens como as frutas (3,98%) e o frango inteiro (4,96%), por sua vez, aceleraram na comparação com dezembro (1,67% e 2,43%, respectivamente).

No lado das quedas, o destaque ficou com a cebola, com -5,43% de variação.

A alimentação fora do domicílio apresentou alta de 0,99%, resultado acima do registrado em dezembro (0,79%), especialmente por conta das altas observadas no lanche (1,30%) e na refeição (1,10%).

A gasolina, que já tinha subido 1,49% em dezembro, teve uma alta de 2,64% em janeiro. O item deu a segunda maior contribuição individual para a inflação do mês.

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FONTEJordana Cury / Cidadeverde.com
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