O deputado Luciano Nunes (PSDB) não irá desistir tão fácil do desejo de ser candidato a governador do Piauí. Para isso, ele busca viabilizar a candidatura com o apoio de importantes nomes da oposição, como forma de conseguir a adesão da principal liderança tucano no Piauí, o prefeito Firmino Filho.

O nome de Luciano tem ganhado força e a oposição entende que neste momento ele seria um candidato com um cenário mais favorável. Neste sábado, Firmino almoçou com Luciano Nunes e com o ex-governador Wilson Martins (PSB), pré-candidato a senador. O ex-governador mostrou grande simpatia pelo projeto de Luciano.

Depois do encontro cresceu na oposição o desejo de que Firmino anuncie em breve apoio a Luciano. Na defesa do deputado pesam fatores como o fato de ser jovem, ser considerado uma novidade, não ter a imagem desgastada e ter o nome considerado limpo, distante de qualquer denúncia ou acusação.

Para ser candidato, Firmino terá que deixar a Prefeitura de Teresina. O problema é que o vice-prefeito, Luiz Júnior, é do MDB e aliado do presidente da Assembleia Legislativa do estado, deputado Themístocles Filho (MDB), considerado adversário declarado do tucano. Se sair, Firmino deixará a prefeitura nas mãos do rival. Aliados afirmam que esse fator pesa muito na decisão final do prefeito.

Apesar da pressão de setores da oposição para que Luciano seja o candidato, Firmino ainda não fez nenhum anuncio oficial de que não será o candidato. Luciano quer resolver o impasse na base do diálogo. Por isso, ele e o prefeito devem se reunir com outros líderes da oposição, depois do encontro com Wilson Martins. Quanto mais gente defendendo o nome de Luciano, a pressão sobre Firmino será maior.

Luciano quer ir para a campanha com o apoio de Firmino. Ele sabe que nesse momento o ideal é unir o grupo contrário  ao governador Wellington Dias e não separar.

Nacionalmente, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que deve ser o candidato tucano à presidência da República, já foi informado do desejo do deputado de ser o candidato no Piauí. No ninho tucano há a expectativa que Alckmin visite o estado em março. A presença dele pode ajudar a resolver o impasse.

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FONTEPolítica Dinâmica
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