Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

A deputada federal Margarete Coelho (Progressistas) afirma que as mulheres exigem a provação de cota para manifestar apoio ao Distritão. Segundo ela, o modelo tem chances de passar no Congresso e poderia provocar maiores distorções na desigualdade que já existe entre homens e mulheres no parlamento.

“As candidaturas femininas sofrerão um grande impacto caso seja votado o Distritão. Sendo pautado o Distritão, a bancada das mulheres já condicionou, só votaremos o Distritão se forem votadas cadeiras fixas, pré-determinadas para as mulheres. O que pretende a relatora é 15%, mas o movimento das mulheres entende que 15% nós já conquistamos. O que queremos, pelo menos, é a manutenção da regra de 30% para as mulheres. É esse nosso propósito e luta”, destaca.

Para a aprovação de mudanças que possam valer ainda para a eleição de 2022, as mudanças devem ser votadas 1 ano antes da eleição. Segundo Margarete, o presidente Arthur Lira já pautou a votação para o dia 04.

“A Câmara votará até o dia 04 como estabeleceu o presidente Arthur Lira. A única incerteza que temos é que ela será votada ainda este período ou se terá recesso.  Se não houver recesso, será votada no dia 04. Essa é uma decisão que o presidente e a mesa Diretora da Casa já pautou, o debate é intenso, as comissões funcionam intensamente. As reuniões com os partidos políticos e a sociedade acontecendo. É um tema maduro para ser votado na Casa. Nossa única dúvida é do tempo do Senador, porque o tempo da Câmara, o presidente Arthur Lira já indicou que votará ainda para valer na próxima eleição”, disse.

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FONTELídia Brito - Cidade Verde
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