Poucos petistas estavam tão felizes no encontro de tática eleitoral do partido, no último fim de semana, quanto o deputado federal emedebista Marcelo Castro. Entrosado com a militância do PT como se fosse um membro da sigla, ele esbanjava satisfação e semblante de felicidade. Só faltou vestir vermelho para ficar totalmente a caráter.
Desde que foi anunciado como pré-candidato a senador na chapa de Wellington Dias (PT), Marcelo não tirou o sorriso do rosto. Ele não cessava a alegria nem mesmo nos dias de reunião no MDB para discutir os rumos após o “balão” que Themístocles Filho levou.
Semana passada, em entrevista à rádio Serra da Capivara, de São Raimundo Nonato, emissora que alcança dezenas de municípios da região, ele anunciava ao povo do semiárido que agora é pré-candidato a senador. Alguns ouvintes relataram a empolgação do deputado.
O entrosamento com o governador e os afagos da militância petista reforçam aquilo que todos no meio político têm comentado nos últimos dias. Marcelo deverá ser o senador número 1 na chapa de Wellington. Ciro Nogueira (Progressistas), que jamais entraria num evento interno da militância do PT, será o segundo.
E não adianta! Mesmo que na sequência do santinho e da urna Ciro ainda consiga ficar como primeiro, no coração dos petistas jamais vai ser. E se o petista for de raiz, em nenhum espaço do coração cabe o senador. Ciro no coração de petista é sinônimo de entupimento de artéria.