Lucy Silveira e o marido Firmino Filho: no centro das especulações sobre as eleições de 2018

Quem faz política no Piauí, e particularmente em Teresina, reconhece uma coisa: a primeira-dama Lucy Silveira (PP) é figura presente, em contato com a cidadania. Mas quem estiver um pouco mais atento vai perceber que a presença de Lucy é mais constante. Ela está muito, muito presente em reuniões e encontros, quase em ritmo de campanha.

Ou seria mesmo em ritmo de campanha?

Talvez a resposta esteja em uma diferença da atuação de hoje em relação à de anos anteriores: Lucy não anda frequentando apenas reuniões nos bairros de Teresina, como costumava fazer. Ela também tem sido vista com razoável constância em encontros no interior do Estado. Pode-se dizer: é candidatíssima.

Curioso é que ela se comporta como candidata, mas não se sabe exatamente a que cargo. Abordada por admiradores, diz que não sabe. E chega até a lançar dúvidas quanto a uma candidatura – pode que não seja candidata a nada. O que faz é seu trabalho de primeira-dama.

Observadores atentos aos passos de Lucy Silveira percebem que os próprios eleitores especulam sobre seu destino, entre deputado federal, deputado estadual e vice-governadora. Se for pelo ânimo dos aliados, o menos cotado é o lugar de deputado federal. Nas andanças nos bairros de Teresina, costuma ser vista mais como deputada estadual. Já no interior, é majoritariamente vista como potencial vice.

O detalhe é que ela não tem como entregar o segredo. O marido, o prefeito Firmino Filho (PSDB), também faz parte das apostas relacionadas às eleições de 2018: é visto como o nome mais viável na oposição para a disputa do governo. Se será, aí é outras coisa. E esse desfecho pode impactar sobre as pretensões da própria Lucy.

Como explicar filiação ao PP

Nos encontros pelos bairros de Teresina e reuniões em cidades do interior, Lucy Silveira é assaltada por uma curiosidade externada pelos eleitores: é verdade que ela está em um partido que não é o do marido?

Depois de tantas vezes ouvir a mesma questão, Lucy já não se espanta. E diz sem constrangimentos: é verdade. Daí explica que recebeu o convite de um aliado do marido (o PP de Ciro Nogueira), sentiu-se honrada e embarcou na nova sigla.

Sem nenhuma querela em casa. Muito pelo contrário.

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