O jornalista Egídio Brito, 32 anos, teve morte cerebral confirmada neste domingo(29), após ser diagnosticado por uma forma severa de meningite meningocócica. Ele estava internado no hospital Unimed desde sexta-feira(27), depois de sentir fortes dores no corpo e ter crise de vômitos.

Após vários exames, o diagnóstico saiu ainda no sábado, mas a doença já havia deixado sequelas por todo seu cérebro. Foi aberto protocolo de morte cerebral, que foi confirmada no final da tarde de hoje. O comunicado foi feito à família por volta das 16h.

Segundo apurou o Cidadeverde.com, os rins estão intactos e por isso, a equipe médica ainda está encerrando todos os procedimentos. A morte cerebral é irreversível, mas ainda há protocolos a serem fechados.

A morte repentina do jornalista causou comoção na cidade. Egídio Brito já fez parte do time de repórteres do grupo Cidade Verde, onde fez muitos amigos. Há uma comoção geral nas redes sociais.

Meningite

A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença, que é contagiosa, pode ser causada por vírus ou por bactéria, que é mais grave. A melhor forma de prevenção é por meio de vacina.

De acordo com site do médico Dráuzio Varela, a meningite meningocócica pode levar à morte entre 24 e 48 horas a partir do aparecimento dos primeiros sintomas, que são: fraqueza, febre, dor de cabeça, vômitos e, na sequência, rigidez na nuca. O risco de morte é de 10% a 20%, e em caso de sobrevivência, a doença pode deixar sequelas graves, como surdez e debilidade motora.

Há 12 tipos de meningococos; no Brasil, o mais comum é o tipo C (80% dos casos), seguido do tipo B. Os tipos A, W e Y são menos frequentes. Por isso, a vacina quadrivalente (que cobre os tipos A, C, W e Y). Já a contra o tipo B não é oferecida pelo SUS, apenas por clínicas particulares.

Yala Sena e Caroline Oliveira

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