O senador Magno Malta (PR) divulgou em suas redes sociais na madrugada desta sexta-feira (06) um vídeo onde o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) aprece falando pela primeira vez depois de ter sido esfaqueado durante uma atividade de campanha em Minas Gerais. Na gravação que também foi repercutida pelo O Antagonista, Bolsonaro diz que nunca fez mal a ninguém e que se tomada precauções para o risco da campanha.

https://youtu.be/JK6dDmylg10

“Até o momento, Deus quis assim. Eu me preparava para um momento como esse porque você corre riscos. Mas, de vez em quando, a gente dúvida, né! Será que o ser humano é tão mal assim? Nunca fiz mal a ninguém”

Ainda nas imagens também repercutidas pelo G1, Na gravação Malta aparece na companhia do filho do presidenciável e o grupo que está no vídeo faz uma oração para Bolsonaro que aparece deitado no leito de UTI, mas, lúcido e falando em tom moderado.

O presidenciável falou sobre a família e agradeceu à Deus e a equipe médica que o atendeu. “A questão da família tem Deus e depois tem a família, e a família, com todo respeito aos profissionais, é importantíssima porque nesse momento é no que a gente pensa em primeiro lugar. O que nós podemos juntos é fazer e se garantir. Nesse momento em que meus filhos estão aqui, agradeço a vocês que estão aqui, minha esposa que está chegando. Obrigado Brasil. Estamos juntos!”

Bolsonaro também lamentou o fato de não poder está no Desfila de 7 de Setembro. “Infelizmente não vou poder comparecer amanhã (hoje) à Presidente Vargas, para o desfile do 7 de Setembro. Mas estamos com coração e mente, sempre tendo um Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.

De acordo como médico responsável por Jair Bolsonaro, o presidenciável só deverá receber alta hospitalar de “uma semana ou dez dias”.

O caso

A Polícia Militar de Minas Gerais prendeu Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, responsável por esfaquear o presidenciável Jair Bolsonaro no início da tarde desta quinta-feira, 6, em Juiz de Fora. O homem que atacou o presidenciável alegou, ao prestar depoimento à polícia, que agiu “a mando de Deus”.

Ele afirmou não ser ligado a qualquer partido político, e que atacou Bolsonaro porque não “simpatiza” com ele. A informação foi dada por policiais militares da Polícia Militar em Juiz de Fora à reportagem do Estado. Oliveira relatou à polícia que “saiu de casa com uma faca de uso pessoal a fim de acompanhar a comitiva de Bolsonaro, e no melhor momento que encontrasse, atentar contra a vida do candidato”, segundo informou fonte da polícia mineira.

“Assim foi feito no momento em que a comitiva passava pela Rua Batista, por achar ser o momento mais oportuno; ele afirmou ainda que o motivo do intento foi pessoal, os quais a polícia ia entender. Em certos momentos, declarou que ‘foi a mando de Deus'”.

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