Janeiro é um mês decisivo para a Assembleia Legislativa do Piauí. E para o Governo do Estado. Com o início da 19a legislatura no dia 31 de janeiro de 2019, os deputados votam entre si para definir a mesa diretora – e seu presidente. O chefe do poder legislativo no Piauí é o segundo cargo mais cobiçado. Além de comandar o orçamento invejável da Assembleia, o presidente daquela casa controla pautas que podem ajudar ou prejudicar o governador – e até assumir sua cadeira, em caso de vacância do cargo.

O PT articula com o Progressitas a indicação de um nome para Presidente da Alepi. Isso, para inglês ver. Nos bastidores, Wellington Dias, que prometeu tréga a Themistocles Filho, na verdade, trabalha intensamente para desbancar o deputado estadual do MDB da presidência do legislativo. O nome escolhido pelo petista para essa tarefa é o de Hélio Isaias (PP). Ex-secretário de seu governo, cunhado da atual vice-governadora Margareth Coelho, é por Hélio que Dias nutre uma preferência – e confiança. A aposta dentro do PT é que ele seria o único capaz de derrotar Themistocles.

Após ter prometido que não se envolveria no embate, seria a terceira vez em menos de um ano que Wellington Dias mudaria sua atitude diante dos interesses de Themistocles Filho. No mercado paralelo, a palavra do petista não vale de muita coisa.

Fonte: Capital Teresina

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