O governo do Estado apresentou na manhã desta segunda-feira (12) uma nova proposta de reajuste salarial para os professores da rede estadual que estão em greve há 17 dias.

Intermediado pelo Tribunal de Justiça do Piauí, OAB e Ministério Público Estadual, o governo apresentou um aumento único de 6,81% e não mais parcelado.

O Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação ) rejeitou a proposta inicial do governo de conceder o reajuste em duas parcelas. O Estado chegou a propor a aplicação da primeira parcela dos valores (3,41%), por meio do auxílio alimentação.

O secretário Estadual de Administração, Franzé Silva, ressaltou o avanço na negociação.

“Foi acordado um reajuste de 6,81% agora em maio se o Estado sair da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). O governador cancelou vários investimentos na Secretaria de Educação para puxar o reajuste que seria em setembro para maio”, informou Fanzé Silva.

Participaram da reunião o desembargador Joaquim Santana e o procurador geral do Estado, Plínio Clerton.

Estado divulgou comunicado que cumpre o Piso Nacional do Magistério, pagando R$ 2.836,93, já que o piso dos professores estipulado pelo Ministério da Educação para 2018, que é de R$ 2.455,35. A argumentação do governo era a impossibilidade de ser feito o reajuste por conta do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Veja na íntegra a proposta do acordo intermediado pelo TJ/OAB/MPE

Flash Yala Senna

Deixe seu comentário
COMPARTILHAR