Na edição do ‘Agora’ desta terça-feira, 28 de julho, a jornalista Ranielly Veloso, direto de Brasília, entrevistou a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Na ocasião, ela adiantou que levará a Casa da Mulher Brasileira para São Raimundo Nonato, onde contará com toda uma estrutura para dar suporte às mulheres vítimas de violência, os recursos estão sendo empenhados para a obra.

“Estamos focando na proteção da mulher e nós estamos levando para essa região a Casa da Mulher Brasileira, onde nesta casa  tem toda a rede de proteção; o recurso já está sendo empenhado e logo, logo começamos a obra na região. O espaço vai  sere construído para atender a mulher vítima de violência, eu considero esse equipamento muito importante porque a mulher quando sofre violência vai na Delegacia, mas não sabe como chegar ao juiz, defensor público e neste espaço ela encontra todos os serviços, vai facilitar a vida da mulher. Neste espaço ela pode ficar hospedada também 48 horas até a Justiça decidir onde ela vai, um abrigo definitivo, estamos nos aperfeiçoando nestes instrumentos de proteção à mulher, vamos acabar com a violência contra a mulher”, disse.

Sobre a violência doméstica na pandemia, Damares Alves indicou que o Ministério criou novas formas de denúncia, além do telefone disque 180 e disque 100. “A violência doméstica durante a pandemia não cresceu só no Brasil, é uma realidade em todos os países que entraram na quarentena, e não é só a violência contra  a mulher, mas contra o idoso, a criança, a pessoa com deficiência, pensamos que tínhamos que criar formas para denuncia, nos antecipamos entregando um aplicativo, telegram, site, onde silenciosamente ela pode fazer a denúncia, também trabalhamos para que os Estados tivessem o boletim online, e aumentaram as denúncias, nos preocupamos também com a mulher surda, trouxemos para o Brasil, e fomos o pioneiro, a videochamada por libras, nós nos antecipamos e melhoramos os canais de denúncia”, afirmou.

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