Allisson Paixão

1-Antonio Felícia, 57 anos (prefeito de São José do Divino)
2-Oderman Bitencourt, 45 anos (empresário da Leites Delta)
3-Neto Nogueira, 65 anos (presidente do CRECI-PI)
4-Solange Nazaré, 60 anos (enfermeira do HUT)
5-Maria do Livramento, 53 anos (enfermeira do HEDA)
6-Anfonso Lopes Dias, 56 anos (funcionário do HGV)
7-Olívia Maria da Cruz, 30 anos (enfermeira da UPA de São Raimundo Nonato)
8-Pedro Rileomar Carneiro, 42 anos (professor de língua estrangeira)
9-José Maria de Sousa, 54 anos (sargento da PM-PI)
10-Caio Michel Cardoso, 30 anos (músico)

Não são apenas dez nomes. São dez famílias que hoje choram a perda dessas pessoas. Se não fosse o novo coronavírus, talvez estariam por aqui, fazendo o que costumavam fazer cotidianamente, trabalhando, estudando…

O Piauí chegou à triste marca de mais de 500 pessoas mortas por esta doença que já é a pior pandemia do Século XXI. E boa parte dos piauienses já chegou na fase que diz “eu conhecia” ou “eu conheço alguém que conhecia”.

Particularmente, destes dez citados acima, eu conhecia cinco. E conheço as famílias, os filhos, pais, mães… essas famílias não querem ouvir o discurso de que “ia morrer mesmo”, que muita gente prefere adotar no meio desta terrível pandemia.

A propósito, não é momento para discursos, argumentos e explicações. Tudo que envolve essas mortes é muito triste. São 500 famílias que choram essas mortes… O momento é de solidariedade, de se colocar no lugar de quem perdeu um ente querido…

Compaixão. Acho que é a palavra que mais se encaixa. Do Aurélio / Google: “sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la; participação espiritual na infelicidade alheia que suscita um impulso altruísta de ternura para com o sofredor”. Já que estamos nesta fase, do “eu conhecia” ou “eu conheço alguém que conhecia”, pratique a compaixão. Essas mais de 500 famílias que hoje choram vão te agradecer.

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FONTEAllisson Paixão - OitoMeia
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