Com três anos de idade e perda auditiva bilateral profunda, o pequeno Luan Victor Meneses luta para voltar a ouvir. Em novembro do passado ele foi submetido a um transplante que não foi bem sucedido. A família tem esperanças de que o menino consiga voltar a escutar e agora se mobiliza para pagar um exame de alto custo que vai diagnosticar o motivo da surdez após a cirurgia.
Luan, que também é diabético e se trata de uma anemia, precisa fazer dois exames especializados antes de ser encaminhado para um segundo transplante.
O exame é chamado de painel de surdez estendido e será um novo marco na vida do menino. “Queremos saber a causa dele não conseguir ouvir mesmo depois do implante. Caso esses exames não deem certo, ele nem faz o outro implante e já vai direto pra Língua de Sinais (Libras)”, conta a mãe do menino, Josi Meneses.
Dona de casa, a mãe de Luan se dedica diariamente a cuidar do garoto, que é filho único e tem terapias de segunda à sábado. “Se o resultado dos exames derem tudo certo, em janeiro (de 2020) ele faz o outro implante, porque é o tempo da cobrança da carência do plano de saúde”, conta Josi.
Com o apoio de familiares, amigos e colegas da Associação de Diabetes do Piauí, a campanha para arrecadar fundos para os exames de Luan já juntou recursos para pagar algumas das análises. “Com as rifas eu já consegui o valor do exame Bera de Frequência Específica. Por conta das furadas todos os dias pra medir a glicemia, a anemia voltou”, relata Josi.
“Eu durmo e acordo com o mesmo problema todo dia, e não tenho explicação.
Eu gostaria de ter um resultado”, conta a mãe. O pai do menino atualmente está desempregado e a família conta com ajuda de amigos e familiares para custear os exames não contemplados pelo plano de saúde.
Valmir Macêdo
