Jovens pré-candidatos ainda nem chegaram aos 30 anos, nem foram eleitos para algum cargo eletivo. Se, às vésperas do início do período de campanha, pré-candidaturas jovens despontam Brasil afora, em São Raimundo Nonato não é diferente. Por aqui, mesmo com pouca idade, alguns nomes já se anunciam como pré-candidatos a vereador. As rotas que levam cada um à disputa eleitoral são diferentes, mas, em comum, eles buscam entrar na “vida pública” com um discurso aliado à proposta de renovação da Câmara Municipal.

Créditos: Arquivo Pessoal. Foto/2016.

No caso do advogado Júlio Ferreira Paes Landim Neto, se prepara para o primeiro pleito municipal como candidato. A caminhada política começou desde a adolescência. “Mesmo antes de ingressar na universidade. A partir dos movimentos eleitorais nas esferas nacional, estadual e municipal, me filiei ao PT”, lembra. Além de advogado, Júlio é um dos maiores incentivadores do Carnaval do município, onde preside o Bloco “A Maior Bagaceira do Mundo” e promove a feste do Baile do Hawai.

Para ele, hoje, filiado no Progressistas, partido presidido pela Prefeita Carmelita Castro, lançar-se como jovem candidato é escolha que exige muita responsabilidade.

“Preciso estar representando esse anseio de novidade, de renovação no legislativo, porque a gente tem uma responsabilidade com o futuro do nosso município e, principalmente, com as mudanças que a gente quer ver na política”, sustenta, em tom de quem, apesar da idade, já acumula alguma experiência. “Estar alinhado a atual gestão municipal, nos credencia a defender este projeto de mudança que vem acontecendo desde 2017. Trabalhei na campanha da Prefeita Carmelita Castro e hoje, vejo que meu trabalho valeu a pena, pois São Raimundo Nonato passa por uma grande transformação. O cuidado, o zelo, as obras, o incentivo ao esporte, a cultura, turismo, enfim, podemos olhar pra frente sem medo de ser feliz. Não podemos voltar no tempo”, diz.

Segundo Júlio, uma “nova política” deve passar por mais diálogo entre representantes e população. “É ouvir e ter um diálogo a mais com as pessoas, para você ouvir o que elas precisam na comunidade e desenvolver um trabalho melhor”, opina.

O advogado defende, então, que uma “nova política” também pode ser feita fora da via institucional. “Talvez tão importante quanto a política institucional seja a política não institucional, que tem o seu poder de pressão. Não que uma anule a outra, mas que andem paralelamente”.

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