RETROCESSO!

Tem um dito popular que diz: “em time que está ganhando não se mexe”. E nesse aspecto, o Governo do Estado deu um tiro no pé, no que tange a Saúde Pública em São Raimundo Nonato.

Nos últimos 3 anos foram nítidos os avanços nessa área, no município. O Hospital Regional Senador Cândido Ferraz ganhou nítida robustez, com a aquisição de modernos equipamentos, implantação de novas especialidades médicas, melhora na estrutura física e uma notável reorganização dos processos de trabalho, principalmente com o essencial e necessário funcionamento da UPA 24 HORAS. Tais fatos culminaram com um forte ganho de qualidade na oferta dos serviços do SUS, na região.

Porém, nos últimos 3 meses ocorreu uma abrupta desconstrução dos citados avanços. Da noite para o dia a qualidade da oferta dos serviços declinou, na velocidade da luz. Estranhamente começou a faltar tudo, desde medicamentos, insumos, material de limpeza e, até, alimentação. Aliado a isso, vē-se ambulâncias paradas, por falta de combustível e manutenção, lixo hospitalar acumulado, atraso no salário dos colaboradores…enfim, tornou-se TERRA DE NINGUÉM.

Várias denúncias já foram encaminhadas ao Ministério Público e a população sofre graves consequências de taís mazelas. Segundo fontes, de dentro do hospital, cirurgias estão sendo canceladas, por falta de insumos e “tudo” está sendo transferido para Floriano e Teresina, “abarrotando” os hospitais dessas cidades, com casos simples, que normalmente são tratados no âmbito local.

Segundo um funcionário do hospital, que não quiz se identificar, a população é que está comprando medicamentos e insumos, para não “morrerem a míngua”.

A situação é extremamente grave e os funcionários denunciam que o “inferno” se instalou após Gestão do Hospital ter sido entregue å FEPISERH (Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares). Órgão criado pelo Governo do Estado, com a promessa de descentralização, desburocratização e , consequentemente, melhoria do Serviços de Saúde, mas que, na prática, está levando a Saúde Pública de nossa cidade para a UTI.

Fica o alerta para o Governador Wellington Dias, para que o mesmo repense, urgentemente, essa política de “Sobreposição” de órgãos para cuidarem do mesmo fim, aliado ao maléfico e ultrapassado loteamento político de cargos públicos.

Triste realidade!

Deixe seu comentário
COMPARTILHAR