Atualizada às 12h00
O presidente Bolsonaro teve alta neste domingo (18) após cinco dias internado num hospital de elite de São Paulo, o Vila Nova Star.
Ele chegou na quarta (14) com quadro de obstrução intestinal. Segundo boletim médico, “ele seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente”.
Capitão do time que cuidou do presidente, o cirurgião Antonio Macedo disse na véspera, a jornalistas na porta do hospital, que o sistema digestivo de Bolsonaro já está funcionando e que ele começaria uma dieta pastosa (que se come com garfo), depois de passar pela cremosa (com colher). Macedo também recomendou alimentos não fermentados, para evitar gases. Andar de moto também não ganhou aval do médico. “Sem condição.” Adepto de motociatas, Bolsonaro deve furtar-se de embarcar numa até se recuperar plenamente, embora Macedo tenha frisado não ser “contra motocicletas”.
Bolsonaro saiu do hospital acompanhado do apóstolo Valdemiro Santiago (Igreja Mundial do Poder de Deus), um de seus aliados evangélicos, conhecido por usar roupas de caubói.
Talvez por um “milagre de Deus”, disse, não precisou se submeter a uma cirurgia. Não prometeu seguir a dieta recomendada pelo cirurgião Macedo.
O presidente estava hospitalizado havia cinco dias. Chegou na manhã de quarta (14) ao Hospital das Forças Armadas, em Brasília, queixando-se de dores abdominais. Vinha também de uma crise de soluços que durou pelo menos 11 dias. No mesmo dia, embarcou em um avião da Força Aérea Brasileira e viajou até São Paulo, para passar por avaliação médica no hospital Nova Vila Star e ver se precisaria ser operado de novo. Não foi o caso.
Oito em cada dez quadros similares ao de Bolsonaro se resolvem apenas com tratamento clínico. Uma das terapias consiste em drenar do estômago do paciente, com uma sonda nasogástrica, líquidos resultantes da saliva deglutida, do muco do intestino, do suco gástrico, da bile e do suco pancreático.
“Foi retirado um litro de líquido”, disse na quinta (15) o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho 03 do presidente. Um dia antes da alta, no sábado, Bolsonaro tirou fotos com pacientes e passeou sem máscara pelos corredores do hospital, que se apressou a esclarecer que “acolhe integralmente a legislação brasileira” e, por causa disso, “todos os pacientes internados na unidade são testados para Covid-19, o que inclui o senhor presidente da República”.
De pijama do hospital, o presidente participou da inauguração virtual de uma agência da Caixa Econômica Federal em Missão Velha (CE). Aproveitou a canja online para mais uma vez associar os atuais problemas de saúde ao atentado que sofreu no ano eleitoral. “Tô bem, graças a Deus. O problema que eu tive no início desta semana foi ainda em função da facada que recebi em 2018, na questão de aderência [partes do intestino que ficam coladas]. De vez em quando trava o intestino”, disse, celebrando em seguida não ter precisado operar.
“Tô louco pra voltar pra trabalhar, rever os amigos, voltar para o seio da família e, realmente, botar o Brasil para andar.”
Atualizadas às 11h09
O presidente Jair Bolsonaro teve alta neste domingo (18) do Hospital Vila Nova Star, na Vila Nova Conceição, zona sul de são Paulo.
Ele estava internado desde a quarta-feira (14) para tratar um quadro de suboclusão intestinal.
Segundo boletim assinado pela equipe médica, Bolsonaro seguirá com acompanhamento ambulatorial.
Na manhã de quarta (14) ele chegou ao Hospital das Forças Armadas, em Brasília, queixando-se de dores abdominais e de uma crise de soluços que durou pelo menos 11 dias.
No mesmo dia, embarcou em um avião da Força Aérea Brasileira e viajou até São Paulo, para passar por avaliação médica no hospital Nova Vila Star e ver se precisaria ser operado de novo. Não foi o caso.