O julgamento da prefeita de São Raimundo Nonato, Carmelita Castro tem movimentado o mundo político nas últimas semanas e tem gerado especulações, por parte da imprensa local e adversários políticos, sobre o trâmite do processo. Por mais que queiram desqualificar o rito processual, o processo está ocorrendo dentro do que a legislação eleitoral permite.

Talvez pelo desconhecimento da área jurídica, tem-se visto opiniões reprovando a atitude dos advogados de defesa envolvidos no caso. Não há dúvidas do caráter e da boa técnica jurídica das advogadas que defendem a prefeita. São profissionais capacitadas, pautadas na ética e que possuem o respeito no meio profissional em que atuam agindo com altivez garantindo a ampla defesa da prefeita.

Diferentemente do que se tem apregoado, tudo leva a crer que o processo de São Raimundo Nonato não tem prova alguma contra os investigados. São muitos fatos narrados, mas nenhuma prova. Tudo se resume a gravações de declarações de pessoas, que nem mesmo foram identificadas ou levadas a depor em juízo. Quanto às testemunhas, nada viram, nada sabem de concreto, tendo uma ou outra se limitado a dizer que apenas ouviram falar de algo (boatos), que não podem afirmar se seria verdade ou não. Parece que a montanha tem tudo-nada parir um rato.

Uma coisa é certa, quando a política se sobrepõe ao âmbito jurídico, surgem as teorias negativas para tentar confundir o povo a fim de imprimir a inclinação política que se quer e se defende.

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FONTENataniel Lima - Oito&Meia
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