Campeã pela primeira vez do carnaval de São Paulo, a escola de samba Mancha Verde teve um torcedor ilustre durante o seu desfile no Sambódromo do Anhembi: o técnico do Palmeiras Luiz Felipe Scolari.

“É sempre bom estar ao lado de vencedores”, disse Paulo Serdan, presidente da Mancha Verde, sobre o Felipão estar no Verdão e na mesma época a escola de samba ser campeã do carnaval.

Felipão estava em um camarote de uma faculdade que patrocina o time alviverde acompanhado do presidente do clube, Maurício Gagliotti, e do preparador de goleiros Carlos Pracidelli. O técnico do penta foi muito assediado por torcedores e integrantes das escolas que o reconheceram. Ele não quis dar entrevista.

A Mancha Verde levou o troféu com desfile sobre a princesa africana Aqualtune, avó de Zumbi dos Palmares, e discutiu escravidão, direitos de negros e mulheres e intolerância religiosa na avenida.

“Eu tenho muito orgulho de fazer parte da Mancha. Atribuição [da vitória] é para todos nós. E graças a Deus o presidente [Paulo Serdan] teve cabeça fria e trouxe o Jorge Freitas [carnavalesco da escola]. Parabéns, Jorge!”, comemorou o vice-presidente da escola, Rogério Carneiro.

Em seu primeiro ano na Mancha Verde, após títulos na Gaviões da Fiel, na Rosas de Ouro e na Império de Casa Verde, o carnavalesco Jorge Freitas trabalhou com a ideia de enredo dada pelo presidente da escola, Paulo Serdan.

“Fizemos uma grande contratação, que foi o Jorge de Freitas”, disse Serdan. “Conversamos com ele há um tempo, mas a gente não tinha condição de dar a qualidade de ele desenvolver o trabalho. E esse ano deu. O Jorge vale cada centavo que a gente paga por ele. Só vai sair da Mancha o dia que ele quiser.”

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FONTEMeio Norte
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